A coleta de lixo em Eunápolis tem se tornado um dos principais pontos de crítica à gestão do prefeito Robério Oliveira, diante da frequente irregularidade no serviço, da ausência de horários definidos e da sujeira visível nas ruas da cidade.
Moradores de bairros como Vivendas Costa Azul, Juca Rosa, Centro, Gusmão e outros relataram nesta semana que o lixo doméstico deixou de ser recolhido, comprometendo a salubridade e o bem-estar da população. Em muitos casos, não há aviso prévio nem constância nos horários, deixando os cidadãos sem saber quando descartar seus resíduos.
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Nas feiras livres, o problema é ainda mais crítico. Além do lixo acumulado, a presença constante de urubus tem causado indignação e preocupação. Comerciantes e clientes convivem com o risco de proliferação de doenças, fruto do acúmulo de lixo orgânico exposto ao sol e à ação de animais.
A empresa responsável pela coleta é a Limpcity, contratada há alguns anos. Já considerada eficiente no início da prestação de serviços, hoje é alvo de críticas. A ausência de compactadores suficientes e redução no número de funcionários nas ruas levanta questionamentos: há atraso no repasse da Prefeitura? Ou a empresa enfrenta problemas operacionais internos?
Nem a Prefeitura de Eunápolis, nem a Limpcity emitiram notas oficiais esclarecendo os motivos da atual precariedade na coleta. O silêncio institucional diante de um problema tão sensível amplia o desgaste da administração municipal e alimenta a desconfiança popular.
Enquanto isso, o lixo se acumula, a cidade perde em imagem e qualidade de vida, e os cidadãos seguem esperando ações concretas e respostas honestas sobre a situação. A limpeza urbana, mais do que um serviço básico, é um reflexo direto do respeito que a gestão pública tem com a sua população. Em Eunápolis, esse respeito parece estar sendo enterrado junto com os resíduos esquecidos nas calçadas.
