No feriado de 1º de maio, a Associação 3 de Julho viveu um episódio marcante em sua história. Convocada por mais de 1/5 dos sócios, conforme prevê o estatuto, a assembleia para definição de novas eleições teve que ser realizada do lado de fora da sede, que permaneceu trancada mesmo após solicitação formal para seu uso.
Com mais de 80 pessoas presentes, muitas delas idosas e com comorbidades, a reunião foi realizada ao ar livre, sem cadeiras, proteção contra a chuva ou acesso a banheiros. Diversos associados se sentiram desrespeitados e deixaram o local antes da votação. Ainda assim, 57 sócios participaram da deliberação, com 56 votos a favor das propostas e apenas 1 abstenção.
A assembleia aprovou:
- A interdição da sede até a realização das novas eleições;
- A data da eleição para o dia 1º de junho;
- A posse da nova diretoria no dia 3 de julho.
Segundo todos os sócios presentes na assembleia, os responsáveis pelo impedimento do uso da sede e pelos constantes atos de desrespeito aos direitos dos sócios são o advogado Jota Batista, o ex-presidente Raimundo “Caboco” e o sócio João do SAC.
Os associados denunciam que têm sido reiteradamente impedidos de exercer seus direitos estatutários, com sucessivas tentativas de barrar assembleias legítimas. Apesar das dificuldades, a maioria reafirmou seu compromisso com a democracia interna da associação e garantiu o avanço do processo de renovação de sua diretoria.
A expectativa é de que, com a realização das eleições em 1º de junho e a posse da nova gestão em 3 de julho, a Associação 3 de Julho retome sua normalidade institucional e o respeito aos direitos dos associados.
